quinta-feira, 1 de junho de 2017

Fact-Checking, a nova forma de verificar inverdades

Todos os dias são disseminadas informações, imagens e vídeos na internet. Diversos compartilhamentos, curtidas, comentários são feitos nas redes sociais e sites. Porém, com tanta informação nem sempre terão conteúdo verdadeiro.

Para contestar e colaborar em rastrear conteúdos falsos, o site Aos Fatos revela informações que não são verdadeiras e dão dicas para os profissionais da comunicação ou não de como concluir que a notícia/declaração e falsa. Prestam serviço de Fact-Checking, metodologia que tem o intuito de verificar inverdades na web.

O Fact-Checking em um tempo de pós-verdade que estamos vivendo, os indivíduos não tem a preocupação de checar a veracidade de uma informação divulgada na internet, e com isso sites estão faturando dinheiro em cima de noticiais falsas. O modo de checar os fatos, tem o objetivo de investigar a fundo a informação e dissecá-la até chegar a conclusão se procede ou não.


Imagem: American Journalism Review

No site Aos Fatos, contém três manuais de conselhos de como detectar material suspeito em vídeos, fotos, declarações de políticos e pessoas de notoriedade e como checar boatos.

Como verificar a autenticidade de vídeos e fotos

O site traduziu o guia do autor Henk Van Hess, que tem especialização em verificação. Esse guia foi realizado pelo Dia Internacional do Fact-Checking, no intuito de informar aos usuários da web passos para verificar um vídeo ou foto suspeito.

Ele inicia que o primeiro passo é buscar imagens semelhantes no Google Imagens ou na ferramenta Yandex. Se a imagem não for encontrada nessas ferramentas vá a fonte (redes sociais, e-mails ou sites que é capaz de entrar em contado), pois nada melhor do que a própria fonte dar informações sobre algo que publicou, não é mesmo?

Outro conselho dado por Hess é utilizar a ferramenta Youtube Dataviewer, capaz de extrair miniaturas de qualquer vídeo postado no Youtube e garimpa por imagens parecidas. Ela também expõe a data e hora exata dos vídeos postados.

Infelizmente, normalmente pode ser encontrado vídeos tremidos em materiais suspeitos. Mas há outros caminhos para chegar em uma conclusão, como a ferramenta chamada Hugin, que converte a gravação em foto panorâmica. Um começo da jornada de busca no Google Earth, essa técnica se chama geolocalização.

É possível encontrar informações de imagens postadas, podendo revelar a localização data de publicação e quando a foto foi tirada. É preciso atentar ao fuso horário de quando a imagem foi tirada.

É preciso se atentar a fotos alteradas por Photshop Há um programa chamado Izitru, que detecta imagens com edição pesada. Outra ferramenta também para esse tipo de rastreio é o Foto Forensics, que tem facilidade de buscar fotos que foram alteradas.

O último conselho dado por Hess utilizar a ferramenta Soundbite, tem a função de rastrear qualquer palavra ou frase em arquivos de áudio.

Verificar declarações de políticos

O segundo guia é sobre como checar declarações de políticos, escrito pelo diretor do, Peter Cunliffe-Jones. Esse guia são dicas para verificar declarações de autoridades do governo se são verdades ou não.

O autor afirma que é preciso descobrir se a declaração é uma suposição ou afirmação, pois é preciso entender a colocação e tom das palavras ditas pelo político.

Um dos pontos principais é solicitar a origem da informação. Não é preciso ser um profissional da comunicação para fazer isso. Pode ser em redes sociais dos políticos, por exemplo, solicitar evidências para confirmarem se ele disse e com qual intuito.

Como checar boatos

Boatos é o que mais vemos transitando na internet por meio dos compartilhamentos nas redes sociais. Para colaborar em identifica-los, o guia de Jake Werner nos é apresentado.

Os boatos, segundo o autor, são narrados de forma vazia, com pouca informação e o fim sempre é algo dramático, triste ou nojento. É preciso ficar atento a esses aspectos, pois o que mais lemos por aí são coisas semelhantes a isso.

Sabe aquela história de um comerciante de querer atrair clientes para si, e para fazer isso comenta com alguma cliente algo para maldizer o concorrente, como "soube que fulano só compra produto vencido, por isso o preço é mais em conta". Pois bem, boatos são construídos no intuito de fortalecer no que você acredita e aquilo que lhe convém. Podemos reparar que diversas notícias de políticos fazendo boa ação é encontrado na web, mas bem na verdade não ocorreu nada disso.

Para certificar se é ou não boato é necessário reparar em datas, nomes de lugares e personagens inseridos na história. Para ilustrar melhor a história, quem não se lembra do famoso caso da grávida de Taubaté? Maria Verônica, moradora da cidade Taubaté, São Paulo, pediu ajuda ao programa Hoje em dia, transmitido pela Record, pois estava grávida de quadrigêmeas. Confira abaixo:


Na verdade, seis meses depois ela foi desmascarada, por meio de uma reportagem do programa Domingo Espetacular, por forjar a gravidez. Abaixo há uma reportagem mostrando como ela está hoje em dia:


Outro dica do manual é reparar nos comentários abaixo dos links compartilhado das notícias. Apesar de ter muitos comentários irrelevantes, outros podem conter a verdadeira história do fato acima. Poderão conter questionamentos dos usuários por desconfiar se é verdadeiro ou não o que está sendo exposto.

Nada melhor do que saber a verdadeira história é ir direto na fonte, não é mesmo? Esse é outro ponto no guia, e vem acompanhado também de questionar a história com as pessoas envolvidas no caso. São maneiras simples de concluir se a pessoa está querendo enganar os outros ou não.

Há outros sites que trabalham como o Fact-Checking, como a Lupa, a primeira agência especializada em checar fatos no Brasil

Agências como estas são necessárias para trazer à tona as origens das notícias, pois essas ações fazem com que diversas pessoas sejam desmascaradas de enganar e maldizer alguém. Porém, nós mesmo podemos checar informações, como mostradas acima. Isso é importante para não compartilhar algo que não seja verdadeiro.

Confira mais sobre o Fact-Checking no vídeo abaixo:



Saiba mais

ANJ e Centro Knight realizam curso sobre fact-Checking



quarta-feira, 31 de maio de 2017

Mortes de jovens menores de 15 anos e suas causas

A cada dia na mídia podemos perceber nos noticiários as mortes de jovens por diversos motivos. Segundo dados da OMS (Organização Mundialda Saúde), avalia 1,2 milhão de adolescentes morrem por ano no mundo, sendo três mil por dia

Uma das principais causas entre as mortes dos jovens brasileiros de 10 a 15 anos sã: violência entre pessoas, acidentes no trânsito, suicídio, afogamento e infecções respiratórias. Para a OMS, 10% da população mundial, os adolescentes praticam violência contra si. Em Minas Gerais, de acordo com o IBGE, jovens de 15 a 24 anos representava 72,4% de óbito decorrente a essas causas.

Estudo feito pelo Institutode Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública(FPSP), afirma que no Brasil, em 2014, resultou 59.627 mil homicídios, tendo uma alta de 21,9% comparado ao ano anterior. Dentre esses óbitos, 3.009 foram por ações policiais e 681 por intervenções legais.

De acordo com o estudo “Mapa da violência: Adolescentes de 16 e 17 anos”, no Brasil, a metade das causas das mortes de jovens com as idades entre 16 e 17 anos foram decorrentes a homicídios.

O nível de escolaridade é um dos aspectos para identificar esses grupos de jovens mortos por homicídio, segundo o Atlas da Violência 2016, um jovem de 21 anos e com menos de sete anos de estudo tem 16,9 vezes a possibilidade de ter uma morte violenta comparado a um jovem de ensino superior.

Segundo esse estudo realizado pelo sociólogo Julio Jacob Waiselfisz, afirma que foram no total de 3,749 jovens e em média 10,23% adolescentes assassinatos por dia no Brasil. Outros motivos dos óbitos são de transporte com 13,9% e suicídios com 3,5%.

As regiões com os maiores índices de violência são o Nordeste com 73,3 mortes a cada 100 mil e no Centro-Oeste com 65,3.

Nos estados do Sudeste, segundo dados do IBGE, Minas Gerais está no segundo lugar no ranking que possui maior população de óbito para homens com 9,1%, ficando atrás do Espírito Santo com 12,3%, São Paulo 7,5% e Rio de Janeiro com 6,4%.


Abaixo confira os índices de óbito na UTI com jovens menores de 15 anos:


http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?pacto/2015/cnv/coapcirMG.def


Saiba mais:


As maiores causas de morte de jovens no Brasil e no mundo, segundo a OMS




Leia mais:



terça-feira, 30 de maio de 2017

Influenciar, a mais nova profissão

Os influenciadores digitais são usuários populares na rede e conseguem mobilizar grande número de pessoas por meio de suas opiniões, comportamento e criando conteúdos próprios. Eles são capazes, por meio dos seus seguidores, de lançar tendências e viralizar conteúdos nas redes sociais.

Com o crescimento da internet e da tecnologia, as empresas perceberam um campo fértil no ambiente virtual. Os interesses das empresas estão nos usuários cada vez mais conectados em qualquer lugar e momento, por meio dos seus smartphonesAlém de lucrar com a propaganda dos produtos em veículos tradicionais, as companhias encontraram na internet um novo meio para vender suas marcas.

As empresas se atentaram para esta nova forma de comunicação por compreender que esta nova geração se inspira em personalidades digitais, tendo referência no comportamento. 

Esta geração se identifica com os influenciadores digitais e também com os seguidores que as seguem. Os seguidores destas personalidades querem usar o que eles usam, ouvir músicas que eles ouvem, assistir séries que eles assistem. Portanto, a identificação dos seguidores é porque estas com notoriedade no ambiente virtual são pessoas comuns, é “gente como a gente”. Confira o vídeo abaixo:



Os influenciadores digitais, também conhecidos como formadores de opinião são contratados pelas empresas para venderem suas marcas. Um dos objetivos é aguçar a curiosidade dos seguidores, por meio de textos, imagens ou vídeos, gerar expectativa que o produto poderá ser útil, isso poderá influenciar seus seguidores a consumirem.

Algo que vem ocorrendo recentemente é os influenciadores saindo das redes sociais que eles sempre estão, por exemplo, youtubers estão sendo convidados para programas de televisão. Isso demonstra que as mídias tradicionais se adaptam com as novas e vice-versa.

Ser influenciador digital requer diversos aspectos, dentre eles, o carisma. Deve ser alguém comunicativo e que saiba transmitir uma informação. Também deve ser criativo e sempre se reinventar, pois permanecer na mesmice tem grande possibilidade dos seguidores cansarem. 

O influenciador digital também deve estar presente nas redes sociais, pois há públicos que estão no Facebook, mas não estão no Snapchat, por exemplo.


Imagem: Canal Tech

Estas pessoas capazes de mobilizarem seus seguidores vêm a cada dia ganhando seu espaço com publicação de livros relatando experiências de vida, fazendo papéis no cinema e também apresentando programas de televisão. Porém, as marcas não estão contratando apenas grandes nomes, mas também pessoas famosas focadas em determinados nichos,  são chamados de microinfluenciadores.

Os microinfluenciadores estão em áreas específicas como: personal trainer em uma conta do Instagram, pode influenciar seguidores que seguem o estilo de vida fitness; blogueira de moda pode influenciar por meio de tutoriais de maquiagem e posts sobre moda.

A tendência dos influenciadores e microinfluenciadores digitais é crescer. As marcas estão investindo mais no espaço virtual, interessando mais em pessoas que podem mobilizar pessoas a comprarem seus produtos. Além das marcas, os influenciadores tornam-se celebridades e de certa forma suas vidas podem ser fonte de inspiração para determinados seguidores, por seus comportamentos ou algum texto/vídeo que publicam. 

Mas nem tudo são flores, pois estas pessoas com notoriedade na mídia devem atentar sobre o que que publicam, pois podem afetar a vida de muitas pessoas mediante as suas influências, como é o exemplo da blogueira Gabriela Pugliesi, em 2015.

A microinfluenciadora digital fitness criou um desafio no Snapchat no intuito de incentivar seus seguidores a enviar fotos íntimas para as amigas e autorizar o vazamento caso elas saíssem da dieta e engordassem.

O influenciador, como Pugliesi, deve zelar em suas atitudes, para que no futuro isso não se torne um transtorno. Essa nova profissão não é regulamentada, mas exige tanta responsabilidade e atenção da sociedade como qualquer outra.

quarta-feira, 29 de março de 2017

As 11 Premissas do Projeto Communications Revolution

O futuro da comunicação está próximo e com ele vem mudanças e descobertas

A empresa RBS é responsável pelo estudo The Communication Revolution é responsável em evidenciar as 11 premissas do futuro da comunicação. Tais premissas norteiam os passos de como a comunicação está caminhando e para onde vai.

A primeira premissa Be True, é definida como a bagagem que o leitor tem para distinguir do que é verdade e o que é mentira. Atualmente a verdade é exigida por todos que consomem informação.

É necessário para todos que produzem conteúdo e perpassa informação a transparência. Através dela o indivíduo atrairá outros para a segui-lo. Sua honestidade é o principal ponto para ter o seu público fiel.
Com o constante fluxo de informação, notícias são expostas a nós constantemente. É dever do jornalista e de quem produz conteúdo ter o cuidado de passar  a real verdade. Se por um acaso errou, é preciso se retratar para que sua credibilidade não enfraqueça.

Para o jornalismo esta premissa é imprescindível, pois o repórter é o mensageiro da informação. Portanto, o público deseja dele honestidade e transparência. A resposta de informações duvidosas são mostradas de maneira imediata, por discussões e confrontos. Isto é importante para o jornalista ou qualquer produtor de conteúdo se ater ao publicar algo, por isso a importância da apuração e a escolha das fontes.

A segunda premissa tem o nome de Be Trusted, tem o intuito de que precisa-se de alguém para trazer respostas para o usuário antes dele mesmo querer. Esta também é uma maneira de atrair público, por transmitir confiança e credibilidade.


Estes curadores podem ser de grandes ou pequenos nichos, e arriscam nas seleções de conteúdos que vão passar ao seu público. Desta maneira, os comunicadores tradicionais precisam se adequa a esta nova fase, para manter o seu público. Quando o curador, independente da idade ou onde mora, consegue o seu público, sua probabilidade de permanência é grande, mas é necessário paciência.

Quanto mais o crescimento da internet vai invadindo a vida das pessoas e a comunicação é instantâneo, o comportamento humano exigirá que sua agilidade de responder outras pessoas aumenta gradativamente.
Cultura participativa

A terceira premissa chamada Be Part tem relação com a participação do público na criação do conteúdo. A comunicação não está totalmente vertical, a possiblidade dela sendo horizontal está crescendo e o público cada vez mais está exigindo isso.

O cenário entre a mídia tradicional e internet por meio da comunicação e dos conteúdos divulgados. Em uma entrevista para ao projeto, Felipe Neto, afirma que a  mídia tradicional precisa entender que a internet pode ser sua aliada e nova forma de lucrar. 

A importância da participação do público em meio aos debates e discussões, por exemplo, é o impulso para a educação promove a opinião pública se movimenta, tendo a possibilidade de conscientização entre os participantes.

Think Plural é o nome da quarta premissa promovida pelo grupo RBS. Esta premissa tem como objetivo manifestar que as opiniões e ideias não precisam ser únicas e padronizadas a um meio, mas podem ser ampliadas e diversificadas.



Esta nova forma de se comunicar traz certa liberdade de criação e possibilidades. Ideias que podem ser dissecadas, descontruídas e modificadas. A partir disso outras pessoas podem ter diferentes visões e interpretações. Não há mais o modelo a seguir, mas um leque de oportunidades.
Na revolução digital não há mais um padrão narrativo de comunicação a ser seguido. Na atualidade, o espaço é amplo para informar de sua maneira. Portanto, não é preciso transmitir uma informação apenas na televisão, por exemplo, há outros meios de fazer isso e utilizar outras linguagens.


Mobilidade e o modo beta

Os veículos devem estar em movimento juntamente com o mundo, este é o início da quinta premissa, a Think Mobile. É preciso experimentar as novas ferramentas móveis para se atualizar e tornar prática o seu trabalho e rápido o seu envio de conteúdo. É preciso priorizar as plataformas móveis, pois seu manuseio e tecnologia são importantes para agilidade e instantaneidade de informação ao seu público. Esta mobilidade faz com que os internautas possam acessar conteúdos de maneira prática em dispositivos móveis não limitando o espaço geográfico/tempo.

A forma de podermos pesquisar, acessar conteúdos de vídeos e imagens torna-se a vida mais prática. Podemos colocar como exemplo o usuário acessar vídeo dentro do ônibus voltando do trabalho, isso proporciona entretenimento ou informação em um local, o que anos atrás que não era possível. Estamos conectados desde o momento que acordamos até quando colocamos a cabeça no travesseiro.

Na sexta premissa intitulada Be Beta nos diz que ninguém está pronto ou finalizado. Todos nós estamos em um processo sujeitados ao erro. A insatisfação e o desejo de mudança é a porta principal para tomadas de decisões para explorar o novo.


Com o alcance crescendo no meio digital é necessário testar, seja em novos conteúdos ou narrativas propostas. Marcelo Tas, em uma entrevista ao The Communication Revolution, diz que temos medo de errar, mas é preciso estar em constante mudança de aprender com nossos erros. 

Estamos em mudança e a forma de se comunicar também. Portanto, não podemos ficar presos a padrões, mas é necessário buscar inovação de criar, se arriscar e com os erros analisar meios de revertê-los. Será dos erros e da forma de buscar algo surpreendente que virá o resultado satisfatório.

Saindo da bolha e alçando novos voos

A sétima premissa chamada Think Ahead, carrega o estímulo de sair da bolha e arriscar com ideias e criações. É possível se arriscar nas mídias tradicionais, digitais e nela produzir um conteúdo bem feito.

Com a tecnologia crescente e novas ferramentas para a produção de conteúdo e informação é preciso ficar atento e aproveitar as oportunidade de utilizá-las. As mídias digitais, por exemplo, é uma forte ferramenta de exposição, por carregar uma promessa de ser democrática e que as pessoas poderão se manifestar.

Não há um formato padrão atualmente, mas diversas escolhas para arriscar e encontrar pessoas a envolvê-las. É preciso construir juntas um conteúdo que promova informação ou entretenimento.
O pressuposto da oitava premissa, Think Higher, destaca que nos tempos passados as empresas tinham ambições baseadas no lucro, mas é possível equiparar outras no mesmo peso.
É preciso que as empresas tenham a ambição de satisfazer seus clientes, para que o retorno seja de gratidão, mudança, credibilidade. No mundo dos negócios o lucro é importante, mas a transparência para com seu cliente e receptor é o alvo para que este lucro seja verdadeiro.
A mídia, por exemplo, tem o papel de ajudar ao receptor a compreender o mundo atual, prestar serviços sociais, cobrar dos governantes. Ela é a ponte para informar a sociedade à realidade dos governantes e o mensageiro para estes a necessidade do povo.
Ajudando uns aos outros

Be Colaborative é o nome da nona premissa, ela traz a ideia que é preciso criar elos com os outros. Tal premissa afirma que é precisoa a ajuda de outras pessoas e que é necessário trabalhar no coletivo para alcançar um objetivo.

O meio digital criou um espaço mais coletivo, onde dúvidas são solucionadas, pedidos são compartilhados independentemente da idade ou classe social. As mídias tradicionais também deverão a se adaptar, pois o seu público está migrando e alianças sendo feita com outras mídias é o mais certo a se fazer.
A lógica e o lado racional são importantes para tomada de decisões, mas é preciso dar a oportunidade pelo lado da intuição, onde estão depositadas as emoções. É preciso observar ao redor, por exemplo, a sociedade e por meio dela novas formas de negócios são inspirada. Esta é décima premissa, Be Intuitive.

A intuição pode gerar erros, mas também acertos que podem prosperar o negócio. É necessário ampliar os horizontes e estar aberto a todas as possibilidades para tomadas de decisões.
A décima primeira e última premissa é chamada de Be Useful, sua principal definição é que toda nova ideia é preciso compartilhamento, discussão, pois dali é gerado novos conceitos e tendências. É como se é criado uma rede ou um efeito cascata com resultados positivos ou negativos, mas é preciso do diálogo com os outros.

Gilberto Dimenstein divide a informação em duas categorias: “as que te dão prazer, e as que são úteis”. Nisto é preciso organizar as informações e compreender de que maneira serão passada aos outros.
Saiba mais:

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Leia também:

Felipe Vieira

Meio e Mensagem

Comunicação e Tendências




quarta-feira, 15 de março de 2017

Webjornalismo e o cenário brasileiro

Na internet são publicados todos os dias milhares de informações, delas em diversos gêneros e abordagens. O webjornalismo é a maneira de fazer jornalismo no espaço online. Para compreender melhor há características que define o webjornalismo, são elas:

Hipertextualidade

O hipertexto são sequências de links distribuídos em alguma matéria, o internauta tem a liberdade de acessar estes diversos textos, tornando uma leitura flexível. O hipertexto é encontrado na web normalmente em palavras ou frases com a cor diferente do texto, grifadas e também em imagens (ao clicar o usuário é redirecionado para algum lugar).

Exemplo:


Multimedialidade

Esta característica é o conjunto de diferentes linguagens, por exemplo, fotografia, vídeos, áudios em uma só narrativa. De acordo com Ramon Salaverría, esta prática não é recente, mas acontece há mais de dois séculos. Podemos identificar a multimedialidade onde há imagens, vídeos, entre outras linguagens em uma mesma matéria.

Exemplo:

Podemos perceber que nesta matéria há a linguagem da escrita e o vídeo para informar

Para compreender melhor, assista ao vídeo abaixo:



Interatividade

Segundo o autor Alejandro Rost, a interatividade é a ponte entre os meios de comunicação e os usuários. Esta característica dá certo poder aos internautas, por meio de buscar e selecionar as informações. Outro poder também é o de intervir e expressar sua opinião a um espaço que lhe é permitido.

Os meios de comunicação também têm o poder de controle sobre como este usuário irá ser informado e como participar. Pois estes meios irão selecionar quais notícias serão publicadas, moderar comentários nas redes sociais e blogs e criam um ambiente para que os usuários interagem entre si.

Há dois tipos de interatividade, segundo Rost, são eles:

Seletiva:

É definida como o comportamento do internauta no ambiente online, por exemplo, ir algum espaço de busca para saber alguma informação. Neste tipo de interatividade a principal possibilidade é o hipertexto, que posso ou não clicar em algum hiperlink para saber mais de alguma informação.

Um exemplo desta interatividade é você, leitor, ter a autonomia de querer buscar mais informações postadas aqui neste texto em outros lugares.

Comunicativa

Esta tipo de interatividade é a maneira de como este internauta irá se expressar diante dos meios de comunicação, por meio de comentários nas redes sociais, em forma de diálogos, discussões, confrontos. Um exemplo disso é o seu comentário neste post, que estará disponibilizado um espaço abaixo.

Outro exemplo:

Podemos ver o usuário comentando em algum post da Netflix, e a empresa respondendo seus comentários

Instantaneidade

É a velocidade de informações que chegam às pessoas. Esta característica acontece em três momentos, são eles: na publicação, pois este processo se tornou dinâmico e a autonomia do jornalista aumentou. O segundo momento é o constante número de informações que recebemos. A terceira é a distribuição, nos meios de comunicação tradicional (rádio e TV) é possível fazer transmissões ao vivo, mas dependerá do usuário ligar o aparelho. No ambiente online algum amigo deste usuário poderá compartilhar e logo ficará sabendo.  

O exemplo abaixo é uma transmissão ao vivo do espaço.


Memorização

A memorização é uma característica que está voltada ao armazenamento de informação que os meios de comunicação e a internet tem a capacidade de guardar. Com as tecnologias digitais muitos arquivos são digitalizados, anexados e tornando público para não somente para quem produz, mas também para quem recebe.


Um exemplo claro é o acervo da Folha de São Paulo que está disponível online, neste ambiente é possível pesquisar matérias antigas publicados pelo jornal.