quarta-feira, 31 de maio de 2017

Mortes de jovens menores de 15 anos e suas causas

A cada dia na mídia podemos perceber nos noticiários as mortes de jovens por diversos motivos. Segundo dados da OMS (Organização Mundialda Saúde), avalia 1,2 milhão de adolescentes morrem por ano no mundo, sendo três mil por dia

Uma das principais causas entre as mortes dos jovens brasileiros de 10 a 15 anos sã: violência entre pessoas, acidentes no trânsito, suicídio, afogamento e infecções respiratórias. Para a OMS, 10% da população mundial, os adolescentes praticam violência contra si. Em Minas Gerais, de acordo com o IBGE, jovens de 15 a 24 anos representava 72,4% de óbito decorrente a essas causas.

Estudo feito pelo Institutode Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública(FPSP), afirma que no Brasil, em 2014, resultou 59.627 mil homicídios, tendo uma alta de 21,9% comparado ao ano anterior. Dentre esses óbitos, 3.009 foram por ações policiais e 681 por intervenções legais.

De acordo com o estudo “Mapa da violência: Adolescentes de 16 e 17 anos”, no Brasil, a metade das causas das mortes de jovens com as idades entre 16 e 17 anos foram decorrentes a homicídios.

O nível de escolaridade é um dos aspectos para identificar esses grupos de jovens mortos por homicídio, segundo o Atlas da Violência 2016, um jovem de 21 anos e com menos de sete anos de estudo tem 16,9 vezes a possibilidade de ter uma morte violenta comparado a um jovem de ensino superior.

Segundo esse estudo realizado pelo sociólogo Julio Jacob Waiselfisz, afirma que foram no total de 3,749 jovens e em média 10,23% adolescentes assassinatos por dia no Brasil. Outros motivos dos óbitos são de transporte com 13,9% e suicídios com 3,5%.

As regiões com os maiores índices de violência são o Nordeste com 73,3 mortes a cada 100 mil e no Centro-Oeste com 65,3.

Nos estados do Sudeste, segundo dados do IBGE, Minas Gerais está no segundo lugar no ranking que possui maior população de óbito para homens com 9,1%, ficando atrás do Espírito Santo com 12,3%, São Paulo 7,5% e Rio de Janeiro com 6,4%.


Abaixo confira os índices de óbito na UTI com jovens menores de 15 anos:


http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?pacto/2015/cnv/coapcirMG.def


Saiba mais:


As maiores causas de morte de jovens no Brasil e no mundo, segundo a OMS




Leia mais:



terça-feira, 30 de maio de 2017

Influenciar, a mais nova profissão

Os influenciadores digitais são usuários populares na rede e conseguem mobilizar grande número de pessoas por meio de suas opiniões, comportamento e criando conteúdos próprios. Eles são capazes, por meio dos seus seguidores, de lançar tendências e viralizar conteúdos nas redes sociais.

Com o crescimento da internet e da tecnologia, as empresas perceberam um campo fértil no ambiente virtual. Os interesses das empresas estão nos usuários cada vez mais conectados em qualquer lugar e momento, por meio dos seus smartphonesAlém de lucrar com a propaganda dos produtos em veículos tradicionais, as companhias encontraram na internet um novo meio para vender suas marcas.

As empresas se atentaram para esta nova forma de comunicação por compreender que esta nova geração se inspira em personalidades digitais, tendo referência no comportamento. 

Esta geração se identifica com os influenciadores digitais e também com os seguidores que as seguem. Os seguidores destas personalidades querem usar o que eles usam, ouvir músicas que eles ouvem, assistir séries que eles assistem. Portanto, a identificação dos seguidores é porque estas com notoriedade no ambiente virtual são pessoas comuns, é “gente como a gente”. Confira o vídeo abaixo:



Os influenciadores digitais, também conhecidos como formadores de opinião são contratados pelas empresas para venderem suas marcas. Um dos objetivos é aguçar a curiosidade dos seguidores, por meio de textos, imagens ou vídeos, gerar expectativa que o produto poderá ser útil, isso poderá influenciar seus seguidores a consumirem.

Algo que vem ocorrendo recentemente é os influenciadores saindo das redes sociais que eles sempre estão, por exemplo, youtubers estão sendo convidados para programas de televisão. Isso demonstra que as mídias tradicionais se adaptam com as novas e vice-versa.

Ser influenciador digital requer diversos aspectos, dentre eles, o carisma. Deve ser alguém comunicativo e que saiba transmitir uma informação. Também deve ser criativo e sempre se reinventar, pois permanecer na mesmice tem grande possibilidade dos seguidores cansarem. 

O influenciador digital também deve estar presente nas redes sociais, pois há públicos que estão no Facebook, mas não estão no Snapchat, por exemplo.


Imagem: Canal Tech

Estas pessoas capazes de mobilizarem seus seguidores vêm a cada dia ganhando seu espaço com publicação de livros relatando experiências de vida, fazendo papéis no cinema e também apresentando programas de televisão. Porém, as marcas não estão contratando apenas grandes nomes, mas também pessoas famosas focadas em determinados nichos,  são chamados de microinfluenciadores.

Os microinfluenciadores estão em áreas específicas como: personal trainer em uma conta do Instagram, pode influenciar seguidores que seguem o estilo de vida fitness; blogueira de moda pode influenciar por meio de tutoriais de maquiagem e posts sobre moda.

A tendência dos influenciadores e microinfluenciadores digitais é crescer. As marcas estão investindo mais no espaço virtual, interessando mais em pessoas que podem mobilizar pessoas a comprarem seus produtos. Além das marcas, os influenciadores tornam-se celebridades e de certa forma suas vidas podem ser fonte de inspiração para determinados seguidores, por seus comportamentos ou algum texto/vídeo que publicam. 

Mas nem tudo são flores, pois estas pessoas com notoriedade na mídia devem atentar sobre o que que publicam, pois podem afetar a vida de muitas pessoas mediante as suas influências, como é o exemplo da blogueira Gabriela Pugliesi, em 2015.

A microinfluenciadora digital fitness criou um desafio no Snapchat no intuito de incentivar seus seguidores a enviar fotos íntimas para as amigas e autorizar o vazamento caso elas saíssem da dieta e engordassem.

O influenciador, como Pugliesi, deve zelar em suas atitudes, para que no futuro isso não se torne um transtorno. Essa nova profissão não é regulamentada, mas exige tanta responsabilidade e atenção da sociedade como qualquer outra.