O futuro da comunicação está próximo e com ele vem mudanças e descobertas
A empresa RBS é responsável pelo estudo The Communication Revolution é responsável em evidenciar as 11 premissas do futuro da
comunicação. Tais premissas norteiam os passos de como a comunicação está
caminhando e para onde vai.
A primeira premissa Be True, é definida como a bagagem
que o leitor tem para distinguir do que é verdade e o que é mentira. Atualmente
a verdade é exigida por todos que consomem informação.
É necessário para todos que produzem conteúdo e perpassa informação a transparência. Através dela o indivíduo atrairá outros para a segui-lo. Sua honestidade é o principal ponto para ter o seu público fiel.
Com o constante
fluxo de informação, notícias são expostas a nós constantemente. É dever do
jornalista e de quem produz conteúdo ter o cuidado de passar a real verdade.
Se por um acaso errou, é preciso se retratar para que sua credibilidade não
enfraqueça.
Para o jornalismo esta premissa é imprescindível, pois o
repórter é o mensageiro da informação. Portanto, o público deseja dele honestidade
e transparência. A resposta de informações duvidosas são mostradas de maneira
imediata, por discussões e confrontos. Isto é importante para o jornalista ou qualquer produtor de conteúdo se ater ao
publicar algo, por isso a importância da apuração e a escolha das fontes.
A segunda premissa tem o
nome de Be Trusted, tem o intuito de que precisa-se de alguém para trazer
respostas para o usuário antes dele mesmo querer. Esta também é uma maneira de
atrair público, por transmitir confiança e credibilidade.
Estes curadores podem ser de
grandes ou pequenos nichos, e arriscam nas seleções de conteúdos que vão passar
ao seu público. Desta maneira, os comunicadores tradicionais precisam se adequa
a esta nova fase, para manter o seu público. Quando o curador, independente da
idade ou onde mora, consegue o seu público, sua probabilidade de permanência é
grande, mas é necessário paciência.
Quanto mais o crescimento
da internet vai invadindo a vida das pessoas e a comunicação é instantâneo, o
comportamento humano exigirá que sua agilidade de responder outras pessoas aumenta
gradativamente.
A terceira premissa chamada
Be Part tem relação com a participação do público na criação do conteúdo. A
comunicação não está totalmente vertical, a possiblidade dela sendo horizontal
está crescendo e o público cada vez mais está exigindo isso.
A importância da participação
do público em meio aos debates e discussões, por exemplo, é o impulso para a
educação promove a opinião pública se movimenta, tendo a possibilidade de conscientização entre os participantes.
Think Plural é o nome da
quarta premissa promovida pelo grupo RBS. Esta premissa tem como objetivo
manifestar que as opiniões e ideias não precisam ser únicas e padronizadas a um
meio, mas podem ser ampliadas e diversificadas.
Esta nova forma de se
comunicar traz certa liberdade de criação e possibilidades. Ideias que podem
ser dissecadas, descontruídas e modificadas. A partir disso outras pessoas
podem ter diferentes visões e interpretações. Não há mais o modelo a seguir,
mas um leque de oportunidades.
Na revolução digital não há mais um padrão narrativo de comunicação a ser seguido. Na atualidade, o espaço é amplo para informar de sua maneira. Portanto, não é preciso transmitir uma informação apenas na televisão, por exemplo, há outros meios de fazer isso e utilizar outras linguagens.
Os veículos devem estar em movimento juntamente com o mundo, este é o início da quinta premissa, a Think Mobile. É preciso experimentar as novas ferramentas móveis para se atualizar e tornar prática o seu trabalho e rápido o seu envio de conteúdo. É preciso priorizar as plataformas móveis, pois seu manuseio e tecnologia são importantes para agilidade e instantaneidade de informação ao seu público. Esta mobilidade faz com que os internautas possam acessar conteúdos de maneira prática em dispositivos móveis não limitando o espaço geográfico/tempo.
A forma de podermos pesquisar, acessar conteúdos de vídeos e imagens torna-se a vida mais prática. Podemos colocar como exemplo o usuário acessar vídeo dentro do ônibus voltando do trabalho, isso proporciona entretenimento ou informação em um local, o que anos atrás que não era possível. Estamos conectados desde o momento que acordamos até quando colocamos a cabeça no travesseiro.
Na sexta premissa intitulada Be Beta nos diz que ninguém está pronto ou finalizado. Todos nós estamos em um processo sujeitados ao erro. A insatisfação e o desejo de mudança é a porta principal para tomadas de decisões para explorar o novo.
Com
o alcance crescendo no meio digital é necessário testar, seja em novos
conteúdos ou narrativas propostas. Marcelo Tas, em uma entrevista ao The
Communication Revolution, diz que temos medo de errar, mas é preciso estar em
constante mudança de aprender com nossos erros.
Estamos em mudança e a forma de se comunicar também. Portanto, não podemos ficar presos a padrões, mas é necessário buscar inovação de criar, se arriscar e com os erros analisar meios de revertê-los. Será dos erros e da forma de buscar algo surpreendente que virá o resultado satisfatório.
Saindo da bolha e alçando novos voos
A sétima premissa chamada Think Ahead, carrega o estímulo de sair da bolha e arriscar com ideias e criações. É possível se arriscar nas mídias tradicionais, digitais e nela produzir um conteúdo bem feito.
Com a tecnologia crescente e novas ferramentas para a produção de conteúdo e informação é preciso ficar atento e aproveitar as oportunidade de utilizá-las. As mídias digitais, por exemplo, é uma forte ferramenta de exposição, por carregar uma promessa de ser democrática e que as pessoas poderão se manifestar.
Não há um formato padrão
atualmente, mas diversas escolhas para arriscar e encontrar pessoas a envolvê-las. É preciso construir juntas um conteúdo que promova informação ou entretenimento.
O pressuposto da oitava
premissa, Think Higher, destaca que nos tempos passados as empresas tinham
ambições baseadas no lucro, mas é possível equiparar outras no mesmo peso.
É preciso que as empresas tenham
a ambição de satisfazer seus clientes, para que o retorno seja de gratidão,
mudança, credibilidade. No mundo dos negócios o lucro é importante, mas a
transparência para com seu cliente e receptor é o alvo para que este lucro seja
verdadeiro.
A mídia, por exemplo, tem o
papel de ajudar ao receptor a compreender o mundo atual, prestar serviços sociais,
cobrar dos governantes. Ela é a ponte para informar a sociedade à realidade dos
governantes e o mensageiro para estes a necessidade do povo.
Ajudando uns aos outrosBe Colaborative é o nome da nona premissa, ela traz a ideia que é preciso criar elos com os outros. Tal premissa afirma que é precisoa a ajuda de outras pessoas e que é necessário trabalhar no coletivo para alcançar um objetivo.
O meio digital criou um
espaço mais coletivo, onde dúvidas são solucionadas, pedidos são compartilhados
independentemente da idade ou classe social. As mídias tradicionais também
deverão a se adaptar, pois o seu público está migrando e alianças sendo feita com
outras mídias é o mais certo a se fazer.
A lógica e o lado racional são
importantes para tomada de decisões, mas é preciso dar a oportunidade pelo lado
da intuição, onde estão depositadas as emoções. É preciso observar ao redor,
por exemplo, a sociedade e por meio dela novas formas de negócios são
inspirada. Esta é décima premissa, Be Intuitive.
A intuição pode gerar erros,
mas também acertos que podem prosperar o negócio. É necessário ampliar os
horizontes e estar aberto a todas as possibilidades para tomadas de decisões.
A décima primeira e última
premissa é chamada de Be Useful, sua principal definição é que toda nova ideia
é preciso compartilhamento, discussão, pois dali é gerado novos conceitos e
tendências. É como se é criado uma rede ou um efeito cascata com resultados
positivos ou negativos, mas é preciso do diálogo com os outros.
Gilberto Dimenstein divide a
informação em duas categorias: “as que te dão prazer, e as que são úteis”.
Nisto é preciso organizar as informações e compreender de que maneira serão
passada aos outros.
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